Fazer chegar “mensagens saudáveis” junto do público mais vulnerável é um compromisso partilhado. Transferir ou alienar responsabilidades neste sentido é adiar e criar novas barreiras a um problema que urge ser resolvido, concluiu-se no seminário “Comunicação Responsável para Crianças”
Seminário “Comunicação Responsável para Crianças” serviu de palco a um debate aceso sobre os principais desafios e problemáticas relacionadas com a comunicação dirigida ao público infantil. O balanço da iniciativa indica que é assumida a necessidade de se tomarem posições a este respeito, assim como é unanimemente aceite que a fronteira entre o papel das empresas, do Estado e dos próprios pais não está tão definida quanto isso.
Na verdade, fazer chegar “mensagens saudáveis” junto do público mais vulnerável é um compromisso partilhado. Transferir ou alienar responsabilidades neste sentido é adiar e criar novas barreiras a um problema que urge ser resolvido.
O primeiro passo parece ser a auto-regulação, uma questão que está na ordem do dia e que pretende evitar uma regulação apertada que, a ser implementada, pode significar o fim do direito à liberdade da comunicação comercial. Hoje a auto-regulação é já o mote da maioria das empresas que comunicam para este target. O importante agora é implementar os mecanismos de monitorização que permitam aferir o cumprimento, ou não, do que foi definido nas “regras” de boas práticas.
Temas como a obesidade infantil, a indefinição entre conteúdos informativos e publicidade (seja em sites, telemóveis, televisão ou jogos), ou a responsabilidade das empresas na educação dos mais novos para a interpretação das mensagens publicitárias, foram também largamente debatidos.
A incapacidade de decifrarem os artifícios das mensagens publicitárias e a pressão que as imagens, as cores e os sons exercem nos mais jovens, são factores que contribuem para um ciclo de influência dos mais novos sobre os pais levando-os a ceder a um, a outro e mais outro pedido… isto significa que é também necessário educar os pais a serem mais assertivos e menos permissivos, e aqui a comunicação e o marketing podem e devem ter um papel fundamental.
O caso específico da internet é ainda mais alarmante na medida em que é um meio a que muitas crianças estão expostas e para o qual as discussões e recomendações levadas a cabo até à data são consideradas insuficientes. Neste sentido, Oliver Gray, da European Advertising Standards Alliance (EASA), referiu a elaboração por esta organização de um código de Boas Práticas de Marketing Digital, em 2008, com o objectivo de auto-regular a comunicação nos meios digitais.
A Sair da Casca salientou ainda a ligação entre uma comunicação responsável e uma comunicação alinhada com estratégias e compromissos no âmbito da responsabilidade social estruturadas, que levem em conta as expectativas dos stakeholders contribuindo, por um lado, para a uniformização de políticas gerais no que respeita a comunicação com este target e, por outro, para o aumento do reconhecimento e da confiança por parte dos consumidores e para a capacidade de fidelizar desde já os clientes/consumidores do futuro, numa óptica de consumo responsável.
Seminário “Comunicação Responsável para Crianças” serviu de palco a um debate aceso sobre os principais desafios e problemáticas relacionadas com a comunicação dirigida ao público infantil. O balanço da iniciativa indica que é assumida a necessidade de se tomarem posições a este respeito, assim como é unanimemente aceite que a fronteira entre o papel das empresas, do Estado e dos próprios pais não está tão definida quanto isso.
Na verdade, fazer chegar “mensagens saudáveis” junto do público mais vulnerável é um compromisso partilhado. Transferir ou alienar responsabilidades neste sentido é adiar e criar novas barreiras a um problema que urge ser resolvido.
O primeiro passo parece ser a auto-regulação, uma questão que está na ordem do dia e que pretende evitar uma regulação apertada que, a ser implementada, pode significar o fim do direito à liberdade da comunicação comercial. Hoje a auto-regulação é já o mote da maioria das empresas que comunicam para este target. O importante agora é implementar os mecanismos de monitorização que permitam aferir o cumprimento, ou não, do que foi definido nas “regras” de boas práticas.
Temas como a obesidade infantil, a indefinição entre conteúdos informativos e publicidade (seja em sites, telemóveis, televisão ou jogos), ou a responsabilidade das empresas na educação dos mais novos para a interpretação das mensagens publicitárias, foram também largamente debatidos.
A incapacidade de decifrarem os artifícios das mensagens publicitárias e a pressão que as imagens, as cores e os sons exercem nos mais jovens, são factores que contribuem para um ciclo de influência dos mais novos sobre os pais levando-os a ceder a um, a outro e mais outro pedido… isto significa que é também necessário educar os pais a serem mais assertivos e menos permissivos, e aqui a comunicação e o marketing podem e devem ter um papel fundamental.
O caso específico da internet é ainda mais alarmante na medida em que é um meio a que muitas crianças estão expostas e para o qual as discussões e recomendações levadas a cabo até à data são consideradas insuficientes. Neste sentido, Oliver Gray, da European Advertising Standards Alliance (EASA), referiu a elaboração por esta organização de um código de Boas Práticas de Marketing Digital, em 2008, com o objectivo de auto-regular a comunicação nos meios digitais.
A Sair da Casca salientou ainda a ligação entre uma comunicação responsável e uma comunicação alinhada com estratégias e compromissos no âmbito da responsabilidade social estruturadas, que levem em conta as expectativas dos stakeholders contribuindo, por um lado, para a uniformização de políticas gerais no que respeita a comunicação com este target e, por outro, para o aumento do reconhecimento e da confiança por parte dos consumidores e para a capacidade de fidelizar desde já os clientes/consumidores do futuro, numa óptica de consumo responsável.
Fonte: http://www.ver.pt/conteudos/ver_mais_Responsabilidade.aspx?docID=748
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