sexta-feira, 31 de julho de 2009

Consumption is cool

Consumption is cool
or so some kids think.

By Misty Harris, Canwest News Service



The price of back-to-school shopping may be higher than parents think.

New research finds that children as young as five are already capable of judging who's ``cool'' and who's not based on their peers' consumption habits. The study, which will appear in a forthcoming issue of the Journal of Consumer Research, sheds light on what you might call popularity economics: social value as the sum of products and brands flaunted.

``Very young children - as young as first grade, possibly younger - pick up on non-verbal cues that they use to read into what a person is like,'' says study co-author Lan Nguyen Chaplin, an assistant professor of marketing at the University of Arizona.

``More expensive products and brands (are) associated with coolness for younger kids and early adolescents. For older adolescents, (it's) products and brands that differentiate them from their peers; they have a stronger sense of who they are, so coolness now means being different from others.''

In three studies using more than 250 participants aged five to 16, young people were asked to create collages, or ``consumption constellations,'' using a diverse set of products, brands, foods, personality traits, and demographics/ psychographics that described either a ``cool kid'' or a ``quiet kid who doesn't have a lot of friends.''

Participants between Grades 1 and 3 formed their constellations based on single experiences. For example, if an idolized older sibling owned a cellphone, cellphones would thus be synonymous with the child's stereotype of cool.

From Grade 3 to Grade 5, kids drew on multiple experiences and interactions to make generalizations about the social roles of others, and demonstrated a high degree of flexibility in those views.

By Grade 7, however, adolescents were showing greater rigidity in their stereotypes.

``It basically becomes an `either-or' situation, where you either wear brands like Adidas or Abercrombie & Fitch to be cool or you don't sport these brands and will, by default, not be cool,'' explains Chaplin.

Study co-author Tina Lowrey emphasizes that popularity can't be bought per se. But with few exceptions, she says costlier brands were most widely associated with cool kids, while material things (brands, products) were twice as likely to compose teens' mental images of social roles than any other category (personal characteristics, food choices, demographics/psychographics).

``There has always been the cool pair of jeans or the store you didn't want to be caught dead in,'' says Lowrey, a professor of marketing at the University of Texas at San Antonio.

``But that's really mushroomed 100-fold in the last few decades.''

Ann Douglas, a mother of four, says her per-child back-to-school budget is strictly for non-brand names. Her brood has to pay the difference themselves if they want to upgrade to labels that win favour with their friends, with Douglas opining that the "right" brands and accessories these days can "cost hundreds of dollars per item."

A Coach backpack, for example, can top $400, Abercrombie jeans will set buyers back $110, and a coveted iPhone 3GS comes in at $199 - before monthly fees.

``We need to teach our kids that it's who people are, not what they wear, that matters,'' says Douglas, a Peterborough, Ont.-based parenting author. ``Otherwise, some kids don't stand a chance on the playground, or the playground of life.''

The good news is that by Grade 10, Chaplin and Lowrey found young people's consumption constellations used far more diverse cues to make sense of the social hierarchy.

``They ... have a clearer idea of how `cool' can mean many things, and one can be cool in many different ways,'' says Chaplin. ``So their stereotypes are less rigid, which transfers over to how they view people.''

Fonte: http://www.canada.com/Consumption+cool/1841475/story.html

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Relatório de miúdo sobre teenagers e imprensa abala indústria dos media

Uma noticias disponibilizada pelo Jornal Expresso apresenta um relatório de um jovem de 15 anos sobre os teenagers

Clarinho como água

O relatório foi considerado tão claro e inquietante pela equipa europeia de media da Morgan Stanley, que a casa de investimento decidiu publicá-lo na íntegra. O resultado foi uma torrente de inquietação pelos mercados financeiros e fundos de investimento ligados ao sector.

Segundo explica Matthew neste relatório , publicado na íntegra no site do "The Guardian" , a nova rede social da moda - o Twitter - está longe de ser a eleita dos teenagers. "Os teenagers não usam o Twitter . Muitos registaram-se mas largaram porque perceberam que não o vão actualizar. Perceberam que ninguém está a ver o seu perfil, por isso os seus tweets são inúteis", diz ele. O Facebook continua a ser o mais popular, diz ele.

Anúncios, nem vê-los...

Matthew alerta também para o facto de os meios tradicionais - televisão, rádio e jornais - estarem a perder terreno face aos novos media. "Nenhum teenager que eu conheço lê jornais regularmente, porque nenhum tem paciência para ler páginas e páginas de texto, quando podem ver o sumário das notícias na Internet ou na televisão."

Mas os teenagers estão também a ver cada vez menos televisão, por causa de serviços como o BBC iPlayer , que permite ver programas quando e como querem. "Ao ver televisão, aparecem anúncios com frequência e os teenagers não querem vê-los. Mudam de canal ou fazem outra coisa enquanto duram", explica Matthew.

...e CD, nem ouvi-los

Ele foi também bastante claro acerca da rádio. "A maior parte dos teenagers de hoje não são ouvintes regulares de rádio. Ouvem música de borla e sem publicidade nos sites online como o last.fm , onde podem escolher as músicas que querem e não as que o DJ escolhe". Comprar CD? Nem pensar! Segundo Matthew, os teenagers são muito relutantes em pagar pela música e muitos nunca compraram um CD. A grande maioria descarrega os temas preferidos, ilegalmente, de sites de filesharing.

O jovem acrescenta que os teenagers não gostam de publicidade "intrusiva" online e consideram os banners e pop-ups dos sites "extremamente irritantes e inúteis". No entanto, gostam e apoiam o marketing viral desde que seja "de conteúdo humorístico e interessante".

As consolas são a sua grande preferência, superando até os telefones para conversar com os amigos. Através de equipamentos como a Wii podem ligar-se à Internet e ter voz gratuita, conversando assim de borla com outros usuários também ligados.


Touch screen, venham eles

Para ele, o que está na moda entre os teenagers é tudo o que tenha um touch screen, telefones móveis com grandes capacidades para música, equipamentos portáteis que se liguem à Net (iPhone ). Completamente fora de moda está tudo o que tenha fios, telefones com visores a preto e branco, telefones grossos e grandes, equipamentos com baterias inferiores a 10 horas de duração.">Jornal Expresso apresenta um relatório de um jovem de 15 anos sobre os teenagers.

Um rapaz 15 anos foi o porta-voz de como os teenagers olham para os media. Num relatório escrito para a Morgan Stanley , o estagiário Matthew Robson disse que os teenagers não usam o Twitter, detestam jornais e consideram a publicidade online inútil, segundo relato do "Financial Times".

Clarinho como água

O relatório foi considerado tão claro e inquietante pela equipa europeia de media da Morgan Stanley, que a casa de investimento decidiu publicá-lo na íntegra. O resultado foi uma torrente de inquietação pelos mercados financeiros e fundos de investimento ligados ao sector.

Segundo explica Matthew neste relatório , publicado na íntegra no site do "The Guardian" , a nova rede social da moda - o Twitter - está longe de ser a eleita dos teenagers. "Os teenagers não usam o Twitter . Muitos registaram-se mas largaram porque perceberam que não o vão actualizar. Perceberam que ninguém está a ver o seu perfil, por isso os seus tweets são inúteis", diz ele. O Facebook continua a ser o mais popular, diz ele.

Anúncios, nem vê-los...

Matthew alerta também para o facto de os meios tradicionais - televisão, rádio e jornais - estarem a perder terreno face aos novos media. "Nenhum teenager que eu conheço lê jornais regularmente, porque nenhum tem paciência para ler páginas e páginas de texto, quando podem ver o sumário das notícias na Internet ou na televisão."

Mas os teenagers estão também a ver cada vez menos televisão, por causa de serviços como o BBC iPlayer , que permite ver programas quando e como querem. "Ao ver televisão, aparecem anúncios com frequência e os teenagers não querem vê-los. Mudam de canal ou fazem outra coisa enquanto duram", explica Matthew.

...e CD, nem ouvi-los

Ele foi também bastante claro acerca da rádio. "A maior parte dos teenagers de hoje não são ouvintes regulares de rádio. Ouvem música de borla e sem publicidade nos sites online como o last.fm , onde podem escolher as músicas que querem e não as que o DJ escolhe". Comprar CD? Nem pensar! Segundo Matthew, os teenagers são muito relutantes em pagar pela música e muitos nunca compraram um CD. A grande maioria descarrega os temas preferidos, ilegalmente, de sites de filesharing.

O jovem acrescenta que os teenagers não gostam de publicidade "intrusiva" online e consideram os banners e pop-ups dos sites "extremamente irritantes e inúteis". No entanto, gostam e apoiam o marketing viral desde que seja "de conteúdo humorístico e interessante".

As consolas são a sua grande preferência, superando até os telefones para conversar com os amigos. Através de equipamentos como a Wii podem ligar-se à Internet e ter voz gratuita, conversando assim de borla com outros usuários também ligados.

Touch screen, venham eles

Para ele, o que está na moda entre os teenagers é tudo o que tenha um touch screen, telefones móveis com grandes capacidades para música, equipamentos portáteis que se liguem à Net (iPhone ). Completamente fora de moda está tudo o que tenha fios, telefones com visores a preto e branco, telefones grossos e grandes, equipamentos com baterias inferiores a 10 horas de duração.



Veja-se um relatório original da MORGAN STANLEY em versão Inglesa:
How Teenagers Consume Media: the report that shook the City

This is the full copy of the research note written by Matthew Robson (aged 15 years and seven months), an intern at Morgan Stanley, which caused a stir after it was published by the bank