quinta-feira, 18 de março de 2010

Influência da Publcidade sobre as crianças - Uma perspectiva parental

O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, encomendou uma pesquisa junto ao Datafolha para medir a percepção dos pais com filhos entre 3 e 11 anos completos sobre alguns aspectos das propagandas direcionadas às crianças.

A pesquisa foi apresentada à imprensa no dia 16 de março, no encontro para jornalistas que ocorreu no 3º Fórum Internacional Criança e Consumo. O itu.com.br cobriu o evento.

Além da apresentação da pesquisa à imprensa, os jornalistas participaram de um debate sobre consumo infantil, com a presença de Benjamin Barber , Susan Linn e Helio Mattar .

O Fórum, que acontece entre os dias 16 e 18 do mês de março no Itaú Cultural, trata de 3 temas-chaves: Honrar a Infância, Refletir o Consumo e Brincar.

Pesquisa Datafolha

O levantamento foi realizado na cidade de São Paulo entre 22 e 23 de janeiro de 2010. Foram ouvidos 411 pais e mães de todas as classes econômicas, com destaque para a classe C, que correspondeu a 52% dos entrevistados. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.

Algumas conclusões da pesquisa:

Pedido dos filhos:

- Sete em cada dez pais entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra. Maior incidência entre os homens.

- Para os pais, omaior influenciador dos pedidos dos filhos, entre sete itens estimulados,são aspropagandas (38%). Em seguidaestão os personagens ou filmes e programas de TV (18% e 16%, respectivamente).

Restrições ao marketing e à publicidade:

- 73% dos pais concordam que deveria haver restrição ao marketing e propaganda voltada às crianças.

- O consumismo infantil, a disponibilidade de dinheiro, as questões relativas àalimentação, sexo e violência são os principais argumentos dos entrevistados que disseram que deveria haver restrição às propagandas.

Alimentação:

- Preocupação dos pais: Evitar a exposição à violência (80%) e ter uma alimentação saudável (75%), foram apontadas como as principais.

- Pedidos dos filhos:Os pais apontaram, espontaneamente, alguns pedidos que os filhos costumam fazer – as guloseimas foram as mais mencionadas: chocolate/bala/chiclete/doce/bolacha – 43%; bolacha salgada/salgadinho – 34%; sorvete – 32%.

- Os pedidos mais frequentes são observados nas duas faixas etárias estudadas (de 3 a 7 e de 8 a 11 anos completos), mas os percentuais são mais altos entre os mais novos.

- Frequência de consumo: bolachas (82%), refrigerantes (70%) e salgadinhos (64%) são alimentos consumidos algumas vezes por semana, pelas crianças de 3 a 11 anos.

- Influência de estratégias de marketing:Estimulados a responder se concordavam ou não com a frase “A oferta de prêmios e brindes influenciam a escolha do produto/ alimento pelo(s) meu(s) filho(s)”, 75% dos pais concordaram.

Fonte: Itu.com.br

quinta-feira, 11 de março de 2010

Estudo: as idades e as redes sociais

Estudo realizado pela Royal Pingdom (Study: Ages of social network users) mostra o uso das redes sociais pelos diferentes escalões etários.


Social network age distribution


What is the age distribution in the social media sphere?

We took the age distribution data we had collected and calculated what the age distribution looked like across all 19 sites counted together. The resulting chart is right here below.

A full 25% of the users on these sites are aged 35 to 44, which in other words is the age group that dominates the social media sphere. Only 3% are aged 65 or older.

That was the age distribution when looking at these 19 sites together. When looking at individual social network sites, the differences are significant, as you will see below.


Age distribution per site

Here below you can examine the age distribution for each of the 19 social network sites we included in this study. The list has been sorted by the average user age per site (see further down for that), with the “youngest” site showing at the top and the “oldest” at the bottom.


Some observations on age distribution:

  • Bebo appeals to a much younger audience than the other sites with 44% of its users being aged 17 or less. For MySpace, this number is also large; 33%.
  • Classmates.com has the largest share of users being aged 65 or more, 8%, and 78% are 35 or older.
  • 64% of Twitter’s users are aged 35 or older.
  • 61% of Facebooks’s users are aged 35 or older.

Dominant age groups

Most of the social networks we included are dominated by the age group 35-44, which was apparent in the first chart in this article. This group has become the most “social” age group out there. This is the generation of people who were in their 20s as the Web took off in the mid ‘90s.

If we look at which age groups are the largest for each site, we get the following distribution:

  • 0 – 17: Tops 4 out of 19 sites (21%)
  • 18 – 24: Tops no site
  • 25 – 34: Tops 1 out of 19 sites (5%)
  • 35 – 44: Tops 11 out of 19 sites (58%)
  • 45 – 54: Tops 3 out of 19 sites (16%)
  • 55 – 64: Tops no site
  • 65 or older: Tops no site

It’s a bit surprising that not one single site had the age group 18 – 24 as its largest, but that can be explained by this interval being a bit smaller than the other ones (it spans seven years, not 10 as most of the others). That the two oldest age groups don’t top any of the sites probably doesn’t surprise anyone, though.


Average user age per site

As we promised in the introduction, we have calculated an estimate of the average age for each of the social network sites included in this study. The result is here below.



A few observations:

  • The average social network user is 37 years old.
  • LinkedIn, with its business focus, has a predictably high average user age; 44.
  • The average Twitter user is 39 years old.
  • The average Facebook user is 38 years old.
  • The average MySpace user is 31 years old.
  • Bebo has by far the youngest users, as witnessed earlier, with an average age of 28.

On the social web, age is a factor

Although we can’t say how this will change over time, at the moment the older generations are for one reason or another (tech savvy, interest, etc.) not using social networking sites to a large extent. This probably reflects general internet usage, but we suspect the difference is enhanced when it comes to the social media sphere where site usage tends to be more frequent and time-consuming than usual.

It is also noteworthy that social media isn’t dominated by the youngest, often most tech-savvy generations, but rather by what has to be referred to as middle-aged people (although at the younger end of that spectrum).


Do que gostam os teenagers?

Seis adolescentes, dos 13 aos 16 anos, revelam os seus prazeres e, com eles, as suas personalidades

Sentir-se diferente mas integrado é um desafio da adolescência. Uma fase em que se tentam conciliar emoções num corpo que, de repente, é também novo.

Os gostos dos adolescentes assumem-se nesta fase, segundo Ângelo de Sousa, psicólogo, como "uma marca identitária da singularidade de cada um". Contudo, partilham a necessidade de estar com os amigos e de quebrar a influência dos pais, provando já ter autonomia.

Sendo difícil definir um intervalo etário exacto, pode dizer-se que se é adolescente entre os 10 e os 19 anos. "É um período de transição, cada vez mais alargado e diverso, entre a infância e a idade adulta", explica Isabel Reis, pediatra. Diferentes percursos impedem-nos de considerar a adolescência um processo igual para todos os seres humanos. "Se a vida é um processo contínuo, devemos dizer que há adolescências e não uma adolescência", explica a pediatra.

Mesmo sem generalizar os gostos dos adolescentes, existe muito em comum entre eles. Vivem uma transição em que tentam perceber o que são, quem podem e querem ser. "É com os amigos, o seu microcosmos, que vão conseguir responder a isso, não com a família", afirma Isabel Reis. Colocam dúvidas como: "Serei capaz de ser desejável e atrair alguém?" E têm desejos: "Quero sentir-me diferente, mas quero ser normal."

Fãs de tecnologia

Para além de estar com os amigos, outros gostos são comuns e estão ligados às mais modernas tecnologias, entre as quais os adolescentes já nasceram. Passam por ouvir música, jogar e ir ao cinema, dando uso aos computadores, televisões, iPods, mp3 ou telemóveis.

"Praticamente desde que nasci, tive sempre o comando da consola na mão", justifica o mais novo dos seis adolescentes. Aos 13 anos, Emanuel diz que, "se pensar a sério no assunto", jogar computador ou videojogos é o que mais gosta de fazer. Mas a relação que tem com as tecnologias, pode dizer-se, não é totalmente passiva. Também desenvolve jogos de computador e trabalha no site que construiu na Internet. "Ter um site hoje em dia não é nada de relevante. É só um espacinho que eu tenho para reflectir e partilhar os meus pensamentos", explica.

Para além do computador, aparece o telemóvel entre os objectos de que mais gostam. Cátia tem 15 anos e o telemóvel está sempre com ela. "Não me imagino um dia sem ele, permite-me estar sempre em contacto com toda a gente." E se aquilo que mais gosta de fazer é namorar, a verdade é que ambos os gostos estão ligados: "Também se namora por telemóvel."

Mas é impossível generalizar o uso do telemóvel entre os adolescentes. "Só utilizo o telemóvel e o e-mail quando necessário, não é de uma forma tão obsessiva como outros adolescentes", explica a Mariana. Aos 16 anos, uma das coisas que mais gosta de fazer é desenhar e tem uma paixão por ténis. Explica que a cultura pop a influenciou. "Via os ténis personalizados dos artistas e fascinavam-se. Sempre quis ter uns ténis únicos, originais, só meus e que eu própria desenhasse." Sobre gostar de desenhar, confessa que foi influência do irmão. "Quando era mais nova, lembro-me de conseguir passar tardes inteiras a desenhar."

Gostos hereditários?

A influência da família pode reflectir-se nos interesses os adolescentes. "Por vezes, há um prolongamento dos gostos dos pais para os filhos. Se os pais valorizam a escolaridade e a leitura, os filhos também o vão fazer", acrescenta Isabel Reis.

Com a música e a moda costuma ser diferente, mas há excepções. Ouvir música dos anos 60 aos 90 é uma das preferências do Bernardo. Beatles, David Bowie, Elvis Presley, Bon Jovi ou Van Halen são os preferidos, assim como terão sido dos seus pais. Tem 14 anos e o corpo ainda em desenvolvimento para o desporto que pratica há meses: râguebi. É algo que os pais apoiam pela união e princípio de equipa que lhe estão associados.

Também os pais do Nuno o incentivaram desde pequeno a fazer um desporto e tocar um instrumento. Aos 15 anos fazer natação e tocar guitarra estão entre as coisas que mais gosta. A estudar na área de Ciências, já no 10º ano, divide o seu tempo entre as actividades fora da escola e as exigências do horário das aulas.

Há outros gostos diferentes, como cozinhar. Está no topo das preferências da Geisa, de 16 anos. No primeiro ano de um curso profissional de cozinha, garante que "cozinhar foi sempre o que mais gostei de fazer".

Coloca-se uma questão

É mais importante nesta fase sentir-se integrado ou afirmar a sua identidade? "As duas tendências coexistem. Há um desejo de se integrar num grupo e um desejo de afirmação pessoal", descreve a pediatra.

Aqui está um dos maiores desafios da adolescência: conciliar desejos e, na maior parte das vezes, tudo ainda sob controlo dos pais.

Pertencer a um grupo de amigos deve-se à necessidade de "definir uma ligação a valores, estilos e gostos", especifica Ângelo de Sousa. É também uma forma de os adolescentes abandonarem a imagem que têm dos pais na infância, passando agora a ser vistos "com um olhar menos idealizado".

Irão precisar de quebrar as ligações com os pais, nem que seja temporariamente. E distanciarem-se dos gostos deles é uma forma de se afirmarem, seja pela maneira como se vestem, a música que ouvem ou as ideias que têm. "É a conquista de uma nova forma de ser e estar, por vezes inquietante, mas que os fascina e entusiasma tremendamente", diz o psicólogo. "Ser capaz de estruturar um pensamento abstracto, criar hipóteses, argumentar e defendê-las é outro símbolo da adolescência."

O papel dos pais é relevante. Ainda que possa ser difícil saber como agir, não é necessário que sejam anos de angústia. "Os adolescentes não vão necessariamente negar as suas origens. Curiosamente, até é aos pais que recorrem se tiverem realmente problemas."

Entre vibrantes discussões de ideias e de visões do mundo, compreender o significado dos gostos dos adolescentes poderá ser uma ajuda. Sobretudo para que, quando chegar ao fim, tenha sido um desafio bem resolvido.


Fonte: http://aeiou.expresso.pt/do-que-gostam-os-teenagers=f569719

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

the Impact on Children of Food Product Placements in the Movies

New research from the Hood Center for Children and Families at Dartmouth Medical School (DMS) for the first time sheds light on the significant potential negative impact that food product placements in the movies could be having on children.

The study, which appears in the current edition of the journal Pediatrics, shows that most of the "brand placements" for food, beverage, and food retail establishments that are frequently portrayed in movies, are for energy-dense, nutrient-poor foods or product lines. In addition, the study shows for the first time that product placements in movies may be a far more potent source of advertising to children in terms of food choices than previously understood.

"The current situation in the United States is very serious in terms of the health of our children, and we have to look seriously at all of the factors that may be contributing to it, including the impact of product placements in movies," says Lisa Sutherland, Ph.D. the lead author of the study. Sutherland says that the diet quality of U.S. children and adolescents has declined markedly during the past 20 years, and current estimates suggest that only one percent of children eat a diet consistent with the U.S. Department of Agriculture's (USDA) My-Pyramid food guidance. Additionally, fewer than one fifth of adolescents meet the dietary recommendations for fat or fruit and vegetable intakes, and during the last 20 years obesity rates have doubled for children aged 6 to 11 years and tripled for adolescents aged 12 to 19 years.

"While the issue of food advertising and its effect on children has been well documented in numerous studies, comparatively little is known about product placement in movies and how it affects the food and beverage preferences and choices of children and adolescents," Sutherland said. The study notes that while there are similarities between television advertising and movie product placement, such as the low nutritional quality of the majority of branded products, there are also interesting differences. Recent studies that examined television ads during adolescent programming found fast food and ready-to-eat cereals and cereal bars to be the most prevalent during children's programming. In contrast, the Dartmouth study found that sugar-sweetened beverages, comprised largely of soda, accounted for the largest proportion of all of the movie-based food product brand placements, accounting for one of every four brand placements overall.

The study notes that of particular concern are the food and beverage product placements in comedies and PG-rated and PG-13-rated movies, which are often geared specifically to older children and teenagers, who are at an age where they are gaining independence with respect to their food choices. Although the impact of this type of advertising on children is not fully known, it provides a likely avenue by which brand loyalty and product preference can be built in addition to eating patterns.

The study also revealed that six companies accounted for 45 percent of all brand placements and included PepsiCo, Coca-Cola, Nestle USA, McDonald's, Dr. Pepper/Snapple Group and Burger King.

The study acknowledges that many companies have made pledges not to direct advertising at children in order to encourage healthier dietary choices, and that while this is a step in the right direction, more clearly needs to be done. In addition, the study's authors say that a number of studies to date that focused on other health-related behaviors, including alcohol and tobacco use, showed that movies contain frequent portrayals of these risk behaviors and often include brand appearances of the products. They say it is well established that children who view these risk behaviors in movies are more likely to engage in the behavior themselves.

"This is an area of study which clearly requires more research," says Sutherland who was part of a team of advisers that, in 2006, helped to develop the Guiding Stars program used by supermarkets to help shoppers better identify the nutritional values of food products. "At a time in their development where children and adolescents are very susceptible to outside influences, we have to carefully examine the influence of all the factors that are combining to create what may end up being lifelong habits around food and lifestyle choices. Certainly, food-product placement in movies is one of many factors, but it is one that may be far more influential than previously realized and perhaps the least well understood."

Fonte: Sciencedaily

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Weduc, uma rede social para a educação desenvolvida em Portugal

A Weduc, uma rede social para a educação desenvolvida em Portugal, é o novo projecto lançado por Pedro Barros, até Janeiro director de planeamento estratégico da Proximity.

Trata-se de uma plataforma de comunicação online que permite aos pais acompanhar o quotidiano escolar dos seus filhos, com mensagens, fotografias, filmes, ficheiros digitais ou links. “É uma espécie de Facebook para a educação”, explica ao M&P Pedro Barros contactado. “Como pai senti a necessidade de acompanhar o desenvolvimento destas novas tecnologias e a proliferação das redes sociais enquanto forma de relacionamento”, afirma o responsável pelo projecto que potencia a comunicação entre todas as entidades envolvidas no processo educacional, colocando em interacção pais, professores, educadores e outros agentes educativos de actividades extra-curriculares. “O pai pode acompanhar a vida escolar do filho, ver fotografias da visita de estudo, falar com outros pais para receber sugestões para um explicador de matemática”, enumera.

Pedro Barros adianta que esta plataforma terá também uma vertente comercial, explorando a comunicação publicitária dirigida de uma forma muito específica aos targets no universo da educação, como empresas de actividades extra-curriculares ou editoras de livros escolares e infantis. “É uma oportunidade para os anunciantes chegarem aos pais e outros targets do universo educacional de uma forma muito mais personalizada em ambiente mais emocional porque para os pais não há nada mais importante do que a educação”, explica. Pedro Barros quer, por agora, desenvolver o projecto e ganhar notoriedade para “dentro de dois ou três meses começar a captação de clientes” mas adianta que já tem “contactos interessados em grandes empresas do sector automóvel e da área editorial”. O responsável planeia internacionalizar o projecto até ao final do ano para o Brasil, Espanha e posteriormente para o mercado anglo-saxónico.

Fonte: Social Network Marketing

Veja o site WEDUC - Educar é saber

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Número de jovens viciados em internet quase dobra na China

Com 384 milhões de internautas, sendo 24 milhões de viciados, a China é o país que tem a maior quantidade de pessoas no mundo que acede a Web.

O número de jovens chineses viciados na internet quase duplicou desde 2005 e atinge agora os 24 milhões, num país que tem a maior quantidade de internautas no mundo, 384 milhões, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.

Os viciados da internet pertencem em particular ao grupo da faixa etária 18 a 23 anos e seriam 15,6% dos utilizadores dessa categoria.

O estudo da Associação Juvenil para o Desenvolvimento da Rede não destaca o número de horas dedicadas à navegação que define os jovens afectados pelo problema, e sim os sintomas: um uso desmedido da rede que prejudica a vida social, escolar ou profissional, sinais de irritação ou depressão quando não é possível acessar a internet e uma preferência pelo virtual sobre o mundo real.

O problema também afecta as crianças: 8,8% dos internautas de 6 a 12 anos não conseguem mais abrir mão da rede.

Fonte: noticias.r7.com

GENERATION M2: MEDIA IN THE LIVES OF 8- TO 18-YEAR-OLDS

DAILY MEDIA USE AMONG CHILDREN AND TEENS UP DRAMATICALLY FROM FIVE YEARS AGO

Big Increase in Mobile Media Helps Drive Increased Consumption

Most Youth Say They Have No Rules About How Much Time They Can Spend With TV, Video Games, or Computers

With technology allowing nearly 24-hour media access as children and teens go about their daily lives, the amount of time young people spend with entertainment media has risen dramatically, especially among minority youth, according to a study released today by the Kaiser Family Foundation. Today, 8-18 year-olds devote an average of 7 hours and 38 minutes (7:38) to using entertainment media across a typical day (more than 53 hours a week). And because they spend so much of that time ‘media multitasking’ (using more than one medium at a time), they actually manage to pack a total of 10 hours and 45 minutes (10:45) worth of media content into those 7½ hours.

The amount of time spent with media increased by an hour and seventeen minutes a day over the past five years, from 6:21 in 2004 to 7:38 today. And because of media multitasking, the total amount of media content consumed during that period has increased from 8:33 in 2004 to 10:45 today.

Generation M2: Media in the Lives of 8- to 18-Year-Olds is the third in a series of large-scale, nationally representative surveys by the Foundation about young people’s media use. It includes data from all three waves of the study (1999, 2004, and 2009), and is among the largest and most comprehensive publicly available sources of information about media use among American youth.

Mobile media driving increased consumption. The increase in media use is driven in large part by ready access to mobile devices like cell phones and iPods. Over the past five years, there has been a huge increase in ownership among 8- to 18-year-olds: from 39% to 66% for cell phones, and from 18% to 76% for iPods and other MP3 players. During this period, cell phones and iPods have become true multi-media devices: in fact, young people now spend more time listening to music, playing games, and watching TV on their cell phones (a total of :49 daily) than they spend TALKING on them (:33).

Parents and media rules. Only about three in ten young people say they have rules about how much time they can spend watching TV (28%) or playing video games (30%), and 36% say the same about using the computer. But when parents DO set limits, children spend less time with media: those with ANY media rules consume nearly 3 hours less media per day (2:52) than those with no rules.

Media in the home. About two-thirds (64%) of young people say the TV is usually on during meals, and just under half (45%) say the TV is left on “most of the time” in their home, even if no one is watching. Seven in ten (71%) have a TV in their bedroom, and half (50%) have a console video game player in their room. Again, children in these TV-centric homes spend far more time watching: 1:30 more a day in homes where the TV is left on most of the time, and an hour more among those with a TV in their room.

“The amount of time young people spend with media has grown to where it’s even more than a full-time work week,” said Drew Altman, Ph.D., President and CEO of the Kaiser Family Foundation. “When children are spending this much time doing anything, we need to understand how it’s affecting them – for good and bad.”

Heavy media users report getting lower grades. While the study cannot establish a cause and effect relationship between media use and grades, there are differences between heavy and light media users in this regard. About half (47%) of heavy media users say they usually get fair or poor grades (mostly Cs or lower), compared to about a quarter (23%) of light users. These differences may or may not be influenced by their media use patterns. (Heavy users are the 21% of young people who consume more than 16 hours of media a day, and light users are the 17% of young people who consume less than 3 hours of media a day.)

Black and Hispanic children spend far more time with media than White children do. There are substantial differences in children’s media use between members of various ethnic and racial groups. Black and Hispanic children consume nearly 4½ hours more media daily (13:00 of total media exposure for Hispanics, 12:59 for Blacks, and 8:36 for Whites). Some of the largest differences are in TV viewing: Black children spend nearly 6 hours and Hispanics just under 5½ hours, compared to roughly 3½ hours a day for White youth. The only medium where there is no significant difference between these three groups is print. Differences by race/ethnicity remain even after controlling for other factors such as age, parents’ education, and single vs. two-parent homes. The racial disparity in media use has grown substantially over the past five years: for example, the gap between White and Black youth was just over two hours (2:12) in 2004, and has grown to more than four hours today (4:23).

Big changes in TV. For the first time over the course of the study, the amount of time spent watching regularly-scheduled TV declined, by 25 minutes a day (from 2004 to 2009). But the many new ways to watch TV–on the Internet, cell phones, and iPods–actually led to an INCREASE in total TV consumption from 3:51 to 4:29 per day, including :24 of online viewing, :16 on iPods and other MP3 players, and :15 on cell phones. All told, 59% (2:39) of young people’s TV-viewing consists of live TV on a TV set, and 41% (1:50) is time-shifted, DVDs, online, or mobile.

“The bottom line is that all these advances in media technologies are making it even easier for young people to spend more and more time with media,” said Victoria Rideout, Foundation Vice President and director of the study. “It’s more important than ever that researchers, policymakers and parents stay on top of the impact it’s having on their lives.”

Popular new activities like social networking also contribute to increased media use. Top online activities include social networking (:22 a day), playing games (:17), and visiting video sites such as YouTube (:15). Three-quarters (74%) of all 7th-12th graders say they have a profile on a social networking site.

Types of media kids consume. Time spent with every medium other than movies and print increased over the past five years: :47 a day increase for music/audio, :38 for TV content, :27 for computers, and :24 for video games. TV remains the dominant type of media content consumed, at 4:29 a day, followed by music/audio at 2:31, computers at 1:29, video games at 1:13, print at:38, and movies at :25 a day.

High levels of media multitasking. High levels of media multitasking also contribute to the large amount of media young people consume each day. About 4 in 10 7th-12th graders say they use another medium “most” of the time they’re listening to music (43%), using a computer (40%), or watching TV (39%).

Additional findings:

  • READING. Over the past 5 years, time spent reading books remained steady at about: 25 a day, but time with magazines and newspapers dropped (from :14 to :09 for magazines, and from :06 to :03 for newspapers). The proportion of young people who read a newspaper in a typical day dropped from 42% in 1999 to 23% in 2009. On the other hand, young people now spend an average of: 02 a day reading magazines or newspapers online.
  • MEDIA AND HOMEWORK. About half of young people say they use media either “most” (31%) or “some” (25%) of the time they’re doing their homework.
  • RULES ABOUT MEDIA CONTENT. Fewer than half of all 8- to 18-year-olds say they have rules about what TV shows they can watch (46%), video games they can play (30%), or music they’re allowed to listen to (26%). Half (52%) say they have rules about what they can do on the computer.
  • GENDER GAP. Girls spend more time than boys using social networking sites (:25 vs. :19), listening to music (2:33 vs. 2:06), and reading (:43 vs. :33). Boys spend more time than girls playing console video games (:56 vs.: 14), computer games (:25 vs. :08), and going to video websites like YouTube (:17 vs. :12).
  • TWEENS AND MEDIA. Media use increases substantially when children hit the 11-14 year-old age group, an increase of 1:22 with TV content, 1:14 with music, 1:00 using the computer, and :24 playing video games, for total media exposure of 11:53 per day (vs. 7:51 for 8-10 year-olds).
  • TEXTING. 7th-12th graders report spending an average of 1:35 a day sending or receiving texts. (Time spent texting is NOT counted as media use in this study.)


Fonte: Kaiser Family Foundation